Quando
a gente se posicionava contra o impeachment, que na verdade foi um Golpe, era
porque não aceitaríamos o que já vem por aí: movimento conservador de ‘caça às
bruxas’, de censura nas escolas públicas, restringindo a liberdade de expressão, policiando professores e os acusando por
doutrinação ideológica;
Perdas
e o fim dos direitos históricos dos trabalhadores que atingirão a CLT e os
aposentados; loteamento das áreas do pré-sal e perda da soberania sobre a
produção de petróleo; judiciário, polícia federal e ministério público nas
rédeas do executivo como antes;
Fim
das investigações e perseguição seletiva contra os partidos e lideranças de
esquerda; ascensão dos meios de comunicação e grandes contratos publicitários privilegiando
uma única emissora;
Rompimento
moral com os países emergentes do BRICS e a saída, ou extinção, do Mercosul;
retorno ao FMI de pernas abertas para que nossas riquezas sejam postas em
vitrines; subserviência aos EUA e as outras potencias, além da obediência aos
interesses deles na América Latina, falando grosso com a Bolívia e fino com os
EUA;
Vergonha
mundial pelo fato de notórios corruptos, indiciados em vários crimes, impedirem
o mandato de uma Presidenta democraticamente eleita sem que ela tivesse
desviado um centavo para sua conta.
O
crime da Presidenta Dilma Rousseff foi não ter roubado, não ter evitado as
investigações e, como eles mesmos disseram: “temos que botar o Temer para parar
a sangria”.
Estamos
todos derrotados e de cabeça erguida e, aos ‘vencedores’, um carimbo na testa
para todo o sempre. GOLPISTAS!
Ricardo
Mezavila é escritor
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