Em um cenário onde um pastor, deputado Marcos Feliciano, diz que ser gay é 'doença' e ser negro é 'azar'; onde um ladrão, Eduardo Cunha, preside a Câmara dos deputados, mesmo sendo réu no Supremo e acusado de ter recebido milhões de dólares em propinas e com contas na Suiça;
Onde o vice, Michel Temer, investigado na Lava Jato, se utilizou todos esses anos das informações privilegiadas do cargo para conspirar contra o governo; onde um senador ruralista, Ronaldo Caiado, que votou contra o impeachment de Fernando Collor, é acusado de manter famílias em trabalho escravo em suas terras, em Goiás, assume postura republicana;
Onde um deputado militar, Jair Bolsonaro, conhecido pelas posições fascistas contra mulheres e homossexuais, autor da frase 'mulher tem que ganhar menos porque engravida', homenageia torturador dentro do plenário da Câmara, ao vivo.
Em um cenário desses, com pastor homofóbico e racista, presidente da Câmara gângster, futuro presidente da república traidor, senador escravocrata, deputado misógino, e ainda milhões apoiando e se sentindo representados por esse circo dos horrores...
A única saída para alguém consciente é aceitar que o GOLPE está consumado e ir às ruas, ir para guerra, porque a democracia está ferida, mas ainda respira.
Ricardo Mezavila
Nenhum comentário:
Postar um comentário