Com o crescimento da violência urbana no mundo, das guerras entre os países e do avanço de vírus letais, sugiro um contra ataque ao baixo astral que governa o planeta. O terráqueo necessita de mais alegria em sua vida e para começar, poderíamos aumentar os números de festas no ano. Por que não comemoramos o dia de nosso nascimento todos os meses? Se você nasceu no dia vinte e nove, então todos os dias vinte e nove você comemoraria. Seriam doze comemorações no ano, mais desejos de felicidades, saúde, mais encontros com amigos e parentes.
A idade virou uma ditadura, há milênios que nada muda nessa área. É preciso uma renovação nesses velhos códigos da humanidade, uma revolução que poderia nos levar ao bom rumo da alegria. A gente nasce em um dia, um mês e em um ano, é a data do nosso nascimento, só que os dias e os meses se renovam e o ano é o único que não avança, podemos também seguir as orientações do escritor Zuenir Ventura que escreveu o livro 1968 - O ano que não acabou.
Os anos acabam, eles começam em um primeiro de janeiro e vão até o trinta e um de dezembro, não é justo nem saudável que fiquemos contando nossa idade pelos anos que passaram desde que nascemos. É como se tudo começasse a partir daquela data, é como quebrar uma seqüência e partir novamente do zero.
Eu farei dia dezesseis de janeiro 630 meses de nascido, imaginem o acúmulo de desejos de felicidades eu teria, e isso tudo seria incorporado à aura e à energia positiva que rege o universo. Seríamos mais felizes com certeza. Para alguém saber a nossa antiga idade, para sentir o antigo sentimento de inveja ou consolo, teria que ter uma calculadora em mãos. Qual a sua idade? - Eu tenho 1020 meses e treze dias. Ultrapassaríamos a barreira nominal e opressora que não permite que avancemos muito além do centenário.
Ricardo Mezavila
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