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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dinossauros e Marimbondos


Ditador era o título de um magistrado da Roma antiga, apontado pelo senado romano para governar o estado em tempo de emergências. No sentido moderno, refere-se a um governante absolutista ou autocrático que assume solitariamente o poder sobre o Estado. 

Ditadores modernos geralmente vieram ao poder em tempos de crise. Muitas vezes eles tomaram o poder através de um golpe de estado, mas também, podem passar décadas nos bastidores do poder, sem ser acusado diretamente pelas tiranias e excessos cometidos pelo executivo.

Exemplo clássico de ditador moderno, e não cabe aqui nenhum julgamento de valor, é o senador maranhense, eleito  pelo estado do Amapá, Jose Sarney.

Sarney, escritor, membro da Academia Brasileira de Letras, fez parte de um movimento literário que lançou o pós-modernismo no estado do Maranhão ao lado do poeta Ferreira Gullar. Iniciou na carreira política em 1954, sendo o político mais antigo em atividade no Brasil. Membro do partido que sustentava a ditadura militar nos anos 1960 e 1970, o senador, ao fim do período militar, retirou-se da liderança do partido e fundou a Frente Liberal e compôs a chapa como vice-presidente na eleição indireta de 1985, quando o colégio eleitoral elegeu Tancredo Neves para presidir o país.

Coube a José Sarney, com a morte de Tancredo, assumir a presidência e governar até 1989, levando o país a uma fragorosa crise econômica. Criou planos para controlar a inflação, todos fracassados pelo monstro da hiperinflação. “Tem que dar certo”! Esse era um dos jargões de propaganda política de seu governo, como foram “Eu te amo meu Brasil” e “Ame-o ou deixe-o” nos governos das juntas militares.

Terminado seu mandato catastrófico, saiu com um inflação de 86% em um mês e seu governo com avaliação zero, acomodou-se na vida parlamentar e está no quarto mandato como presidente do senado federal, mas anunciou sua aposentadoria ao final deste mandato.

José Ribamar Ferreira Araújo da Costa Sarney, viveu da política todos esses anos, e não foi capaz de criar nenhuma obra positiva e significante para o cidadão brasileiro e a cidadã brasileira. O semifeudal  e oligarca dono das terras de São Luis, devia pegar carona nas asas de seu marimbondo de fogo e viajar por campos de dinossauros sendo  vitoriosamente esquecido por tudo aquilo que não fez.

Ricardo Mezavila

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