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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Viajando nos sonhos (para Bernadete Silva)


Eu estava sentado no chão quando Ela chegou e me deu a mão. Eu levantei e Ela falou segurando em meus braços: - Meu filho, eu não vou poder ficar muito tempo aqui!
Depois uma mulher vestida de branco, cabelo preto, muito sorridente, segurou minha mão esquerda por trás Dela, que me abraçou e chorando emocionada, disse: - Meu filho, a partir daqui, agora tudo vai melhorar.

Os psicólogos são os maiores intérpretes dos sonhos. Para Freud, há lembranças e desejos que as pessoas recalcam num baú da alma chamado “inconsciente” e, de vez em quando, essas coisas aparecem nos sonhos. Na linguagem dos psicólogos, o sonho é uma alucinação, uma viagem fantástica através do sono.

No livro A Interpretação dos Sonhos, Sigmund Freud deu caráter científico à matéria. Aproveitando o que já havia de publicação sobre o sonho, faz novas investidas, definindo o conteúdo do sonho, geralmente como a “realização de um desejo”.

Segundo um site sobre significado dos sonhos, há uns mil e oitocentos anos, um tal de Artemedoro Dalidarius reuniu em livro as interpretações dos sonhos deixadas pelos bruxos, de pai para filho, através dos séculos.

Para os espíritas, como Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec), os sonhos são manifestações da alma, que emigra dos corpos durante o sono, e têm uma realidade extrafísica.

Sobre a narração no início da crônica, não tem nada de científico, ou algum significado inconsciente recalcado no “baú da alma”. Mas um momento de lucidez poética, conectada ao estágio do sonho em que é possível ver, sentir, ouvir e tocar. Com essas sensações  acordei naquele dia, com a impressão de ter viajado e visitado uma pessoa querida.

Ricardo Mezavila

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